Ensejo na
claridade do luar
o olhar da noite cintilante.
A Lua destina-se a
reinar,
remanesça nas
trevas, o horizonte e o mar,
eternamente efémera
amante!
Sua flamância me estonteia,
minha alma
incendeia, quero a ter!
A Lua cheia de mim,
numa praia sem areia,
num amor sem sabor.
Eu, um lobo sem alcateia,
que sem a Lua
cheia, não tenho nada para viver.